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A Olívia tinha razão, por mais que eu quisesse negar e tentar evitar certas coisas, a verdade é que a presença do Dean fazia diferença, mudava muita coisa, ainda que gradualmente, mas mudava. Agora ele estava de novo na minha vida, tinha-se revelado uma pessoa um pouco diferente do Dean que eu tinha conhecido anos antes, mas a sua essência continuava algures por ali.
Ele estava outra vez a viver connosco, e com a sua mãe por perto, a ajuda que eu prometi dar, ao fazer-me passar por sua namorada, ia acabar por me afectar. Sabia bem disso, conhecia-me demasiado bem, e ele tinha aquele factor irresistível. Vamos lá ver por quanto tempo irei eu, pobre de mim, conseguir aguentar cair em tentação e desviar-me do bom caminho.
A nossa Olívia, por uma questão de educação, fez-me convidar a mãe do Dean para jantar lá em casa. Numa de lhe mostrar que eu realmente me importava e que a relação era séria. A Olívia encheu-me a cabeça sobre a sua experiência em tentar agradar a minha mãe, como se fosse uma profissional no assunto, como se tivesse um guia ou um livro de dez passos em “Como conquistar a sua sogra”.
Era engraçado, mas ela tinha-se esquecido que aquilo era só uma fachada, apesar de lhe lembrar isso constantemente, e ela responder que um dia poderia não ser, e que aqueles preciosos ensinamentos iriam ser muito úteis, uma vez que se adaptavam a qualquer sogra.
Depois do jantar com Eliza, que correu maravilhosamente bem, ainda nos encontrámos várias vezes com ela, interpretando os nossos papeis cada vez com menos dificuldade, o que devia parecer estranho, no entanto nenhum de nós levantou objecções.
Numa dessas ocasiões, encontrei-me com ele e com a mãe num restaurante e quando o vi, sem sequer pensar na farsa que andávamos a viver, simplesmente cumprimentei-o com um beijo, que ele respondeu. Nesse momento soube que tinha sido demasiado natural, e que gostava da farsa que estava a viver. O que podia eu fazer quanto a isso?
Quando regressámos a casa, á noite, que nos apanhámos sozinhos, aí sim, foi constrangedor:
- Dean: "Lamento ter-te arrastado para esta situação." - Disse envergonhado.
- Liz: "Não faz mal, estou a ajudar-te, nada mais."
- Dean: "Não te preocupes que daqui a nada acaba, mais dois ou três dias e a minha mãe regressa a casa."
- Liz: "Ai é? Ainda bem então, não sou fã de situações destas, mentiras, etc." - Disse, esperando não soar desiludida com a noticia.
- Dean: "Já somos dois então. Mas muito obrigado por teres alinhado nisto." - Disse, dando-me um beijo na cara e seguindo para o quarto.
O problema é que agora que estava prestes a acabar, eu não queria que acabasse. Tal como me tinha avisado a Olivia, deixei-me levar pela situação e estava presa aos sentimentos que tinha desenvolvido. Pelo menos da minha parte, não tinha ideia do que ia na cabeça do Dean, infelizmente.
Numa dessas ocasiões, encontrei-me com ele e com a mãe num restaurante e quando o vi, sem sequer pensar na farsa que andávamos a viver, simplesmente cumprimentei-o com um beijo, que ele respondeu. Nesse momento soube que tinha sido demasiado natural, e que gostava da farsa que estava a viver. O que podia eu fazer quanto a isso?
Quando regressámos a casa, á noite, que nos apanhámos sozinhos, aí sim, foi constrangedor:
- Dean: "Lamento ter-te arrastado para esta situação." - Disse envergonhado.
- Liz: "Não faz mal, estou a ajudar-te, nada mais."
- Dean: "Não te preocupes que daqui a nada acaba, mais dois ou três dias e a minha mãe regressa a casa."
- Liz: "Ai é? Ainda bem então, não sou fã de situações destas, mentiras, etc." - Disse, esperando não soar desiludida com a noticia.
- Dean: "Já somos dois então. Mas muito obrigado por teres alinhado nisto." - Disse, dando-me um beijo na cara e seguindo para o quarto.
O problema é que agora que estava prestes a acabar, eu não queria que acabasse. Tal como me tinha avisado a Olivia, deixei-me levar pela situação e estava presa aos sentimentos que tinha desenvolvido. Pelo menos da minha parte, não tinha ideia do que ia na cabeça do Dean, infelizmente.
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