Twins - Cap 43

TwinsComo é segunda-feira, e como vai sendo habitual, o The Katniss Wall tem para vocês mais um emocionante capítulo da história Twins. Como já tinha dito, estes são os últimos capítulos, estamos mesmo perto do final, por isso não percam e acompanhem o desfecho desta trama. =)



[...]

A Olívia tinha razão, por mais que eu quisesse negar e tentar evitar certas coisas, a verdade é que a presença do Dean fazia diferença, mudava muita coisa, ainda que gradualmente, mas mudava. Agora ele estava de novo na minha vida, tinha-se revelado uma pessoa um pouco diferente do Dean que eu tinha conhecido anos antes, mas a sua essência continuava algures por ali.

Ele estava outra vez a viver connosco, e com a sua mãe por perto, a ajuda que eu prometi dar, ao fazer-me passar por sua namorada, ia acabar por me afectar. Sabia bem disso, conhecia-me demasiado bem, e ele tinha aquele factor irresistível. Vamos lá ver por quanto tempo irei eu, pobre de mim, conseguir aguentar cair em tentação e desviar-me do bom caminho.

A nossa Olívia, por uma questão de educação, fez-me convidar a mãe do Dean para jantar lá em casa. Numa de lhe mostrar que eu realmente me importava e que a relação era séria. A Olívia encheu-me a cabeça sobre a sua experiência em tentar agradar a minha mãe, como se fosse uma profissional no assunto, como se tivesse um guia ou um livro de dez passos em “Como conquistar a sua sogra”.

Era engraçado, mas ela tinha-se esquecido que aquilo era só uma fachada, apesar de lhe lembrar isso constantemente, e ela responder que um dia poderia não ser, e que aqueles preciosos ensinamentos iriam ser muito úteis, uma vez que se adaptavam a qualquer sogra.

Depois do jantar com Eliza, que correu maravilhosamente bem, ainda nos encontrámos várias vezes com ela, interpretando os nossos papeis cada vez com menos dificuldade, o que devia  parecer estranho, no entanto nenhum de nós levantou objecções.

Numa dessas ocasiões, encontrei-me com ele e com a mãe num restaurante e quando o vi, sem sequer pensar na farsa que andávamos a viver, simplesmente cumprimentei-o com um beijo, que ele respondeu. Nesse momento soube que tinha sido demasiado natural, e que gostava da farsa que estava a viver. O que podia eu fazer quanto a isso?

Quando regressámos a casa, á noite, que nos apanhámos sozinhos, aí sim, foi constrangedor:

- Dean: "Lamento ter-te arrastado para esta situação." - Disse envergonhado.

- Liz: "Não faz mal, estou a ajudar-te, nada mais."

- Dean: "Não te preocupes que daqui a nada acaba, mais dois ou três dias e a minha mãe regressa a casa."

- Liz: "Ai é? Ainda bem então, não sou fã de situações destas, mentiras, etc." - Disse, esperando não soar desiludida com a noticia.

- Dean: "Já somos dois então. Mas muito obrigado por teres alinhado nisto." - Disse, dando-me um beijo na cara e seguindo para o quarto.

O problema é que agora que estava prestes a acabar, eu não queria que acabasse. Tal como me tinha avisado a Olivia, deixei-me levar pela situação e estava presa aos sentimentos que tinha desenvolvido. Pelo menos da minha parte, não tinha ideia do que ia na cabeça do Dean, infelizmente.
[...]

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